Vizinhos ajudaram a amortecer a queda com colchões; segundo a polícia, menina teve surto após desentendimento com a família

Imagens de video mostram o casal pulando do prédio – Foto: Reprodução/Record TV Minas

Um casal pulou do 4º andar de um prédio residencial na cidade de Patos de Minas, a 397 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, para fugir de um incêndio neste sábado (14). Segundo a Polícia Militar, as chamas no apartamento foram provocadas pela neta de 11 anos. A menina teria tido um surto após ser proibida de usar o celular.

O caso aconteceu no bairro Ipanema. Conforme informações do boletim de ocorrência, a garota ateou fogo no sofá da sala enquanto os avós dormiam, depois do desentendimento. O casal acordou com o imóvel tomado pela fumaça e encontrou a porta do quarto trancada. O morador, que não teve a idade revelada, a arrombou, mas não conseguiu sair devido à fumaça.

Policiais acionados para atender à ocorrência esvaziaram o prédio. Eles usaram 12 extintores de incêndio para tentar controlar as chamas. Nesse momento, um PM teve a ideia de colocar diversos colchões do lado de fora do prédio para que o casal pudesse pular. O agente acionou vizinhos, que ajudaram na ação.

Testemunhas filmaram o momento em que o casal saltou do prédio. Pelo vídeo é possível ver quando o homem ajuda a mulher, de 53 anos, a se pendurar pelo lado de fora do edifício. Ele a segura pelas mãos. Em seguida, a vítima pula. Segundos depois, o morador coloca o corpo para fora da janela e se joga. Ambos caíram sobre o monte de colchões, que amorteceu a queda.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo e avaliar a estrutura do local. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e socorreu a mulher, com dores nos membros inferiores. Ela foi encaminhada para o Hospital Regional Antônio Dias. O marido dela não ficou ferido.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, a neta do casal confirmou que incendiou o sofá, trancou as portas do apartamento e desceu para brincar de patins fora do prédio. Por ser menor, a menina foi deixada aos cuidados da mãe.

(Fonte: R7)