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Avó de 77 anos, filhos e netos são presos por estupro de primas e sobrinhas

02 de setembro de 2021

Segundo as investigações da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, os abusos teriam sido cometidos por quase duas décadas

Avó de 77 anos, filhos e netos são presos por estupro de primas e sobrinhasPolícia Civil do Mato Grosso do Sul – Foto: Divulgação

Uma mulher de 77 anos, seus dois filhos e um neto foram presos em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, por suspeita de um grande esquema de estupro de menores de idade que teriam ocorrido durante duas décadas.

Além deles, um outro neto da idosa já havia sido preso no início de agosto no âmbito da operação Sodoma e Gomorra. As vítimas eram primas e sobrinhas deles, segundo informações da Folha de S. Paulo.

"Ficávamos fazendo a investigação sem muita abordagem, esperando que as vítimas nos procurassem. Elas ainda estavam morando naquele ambiente, junto com os agressores, então não podíamos simplesmente chegar ali e colocá-las em risco", contou Nelly Macedo, delegada-adjunta da Delegacia da Mulher de Três Lagoas.

A vítima mais antiga sofreu o primeiro abuso há 17 anos, quando ainda tinha 8. Ela teria sido estuprada por mais de um parente. Segundo as investigações, pelo menos 13 crianças e adolescentes da mesma família foram alvo de um ou mais parentes.

Uma das vítimas, segundo a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, foi estuprada aos 5 anos. Os abusos só pararam aos 13.

Segundo a PC-MS, após a primeira prisão da operação, os familiares acreditavam que a investigação cessaria.

“Eles pensavam que tinha ficado restrito a essa vítima. Como tinham esse controle, não acreditavam que as outras pessoas teriam coragem de denunciar”, explica a delegada.

Dos quatro homens suspeitos de terem estuprado as parentes, os dois mais velhos são irmãos, o terceiro é filho de um deles e o quarto, sobrinho dos dois. A matriarca da família era conivente com os abusos, diz a polícia.

Uma das vítimas foi espancada com uma corrente ao dizer que denunciaria os estupros. Os suspeitos disseram à polícia que não denunciavam os demais abusadores porque queriam preservar a família.

Valedoitaúnas (iG)



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