Avião das Filipinas cai e deixa 45 mortos; cinco pessoas estão desaparecidas
04 de julho de 2021Aeronave militar tentava pousar quando o acidente aconteceu; autoridades reportam resgate de sobreviventes
A aeronave transportava 96 pessoas – Foto: Reprodução/Twitter
Um avião militar com 96 pessoas a bordo caiu nas Filipinas neste domingo (4), segundo as Forças Armadas do país. De acordo com a Reuters, 45 pessoas – entre pessoas que estavam na aeronave e em terra – morreram neste que é o pior desastre aéreo militar no país em quase 30 anos. Em 1993, um C-130 da Força Aérea das Filipinas caiu, matando 30 pessoas.
Entre as 96 pessoas a bordo, estavam três pilotos e cinco tripulantes, de acordo com o ministro da defesa das Filipinas. Cinco pessoas ainda estão desaparecidas.
O avião C-130 que transportava tropas com destino a operações de contra-insurgência tentava pousar na ilha de Joló, na província de Sulu, conforme reportou a AFP.
O exército no arquipélago filipino tem travado uma longa guerra contra militantes islâmicos de Abu Sayyaf e outras facções.
Vinte e nove pessoas morreram e 50 foram levadas ao hospital; há 17 desaparecidos, disseram os militares em um comunicado, acrescentando que ainda há esperança de encontrar sobreviventes.
"Vários soldados foram vistos saltando da aeronave antes que ela atingisse o solo, poupando-os da explosão causada pelo acidente", disse a unidade, a Força-Tarefa Conjunta Sulu, em comunicado.
Uma densa nuvem de fumaça era vista de longe – Foto: Pondoman TV
Bombeiros militares e civis foram destacados para apagar o incêndio, e as operações de resgate estão focadas em retirar os sobreviventes do local do acidente, de acordo com a CNN Filipinas.
As fotos mostram chamas e fumaça saindo dos destroços espalhados entre as árvores enquanto homens em uniformes de combate circulavam.
Causa do acidente
Um porta-voz militar, o coronel Edgard Arevalo, disse que não havia indicação de qualquer ataque ao avião, mas que a investigação do acidente não havia começado, e os esforços estavam concentrados em resgate e tratamento dos sobreviventes.
Valedoitaúnas/Informações CNN Brasil