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Avião cai na Rússia e dez morrem; Yevgeny Prigozhin, do Grupo Wagner, estava na lista de passageiros

23 de agosto de 2023

Um avião caiu na Rússia com dez pessoas a bordo. Yevgeny Prigozhin, o chefe do Grupo Wagner, estava na lista de passageiros, mas ainda não se sabe se ele realmente embarcou

Avião cai na Rússia e dez morrem; Yevgeny Prigozhin, do Grupo Wagner, estava na lista de passageirosChefe do Grupo Wagner está na lista de passageiros de avião caiu na Rússia – Foto: Reprodução

A Rússia afirmou que dez pessoas morreram depois que um jato executivo caiu perto de Moscou nesta quarta-feira (23). O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está com o nome na lista de passageiros. Ainda não está confirmado se Prigozhin embarcou no voo. A informação foi inicialmente publicada pela agência Tass, ligada ao governo russo.

Por enquanto, oito corpos foram encontrados no local da queda, de acordo com outra agência russa, a RIA. Até agora, nenhum deles foi identificado. Ainda há operações de busca e resgate no local.

A aeronave é fabricada pela Embraer, e fazia um voo da cidade de Tver, perto de Moscou, a São Petesburgo. Havia sete passageiros e três membros da tripulação a bordo.

Prigozhin é o líder do Grupo Wagner, um exército de mercenários que foi empregado em diversas guerras, inclusive na atual invasão do território ucraniano pela Rússia.

Na segunda-feira, Prighozin havia publicado no Telegram um vídeo em que ele aparecia na África.

Conheça Prighozin

Prigozhin, de 62 anos, era o líder do Grupo Wagner, uma linha auxiliar da Rússia que participa da guerra na Ucrânia. Muitos dos combatentes do Wager são ex-detentos recrutados da prisão. Esses mercenários liderarm as forças russas no ataque à cidade de Bakhmut, a batalha mais longa e sangrenta da guerra até agora.

Durante a guerra, Prigozhin entrou em uma disputa de poder com os comandantes formais das Forças Armadas da Rússia.

Em junho, ele liderou uma revolta na qual os combatentes da Wagner assumiram o controle da cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e derrubaram vários helicópteros militares russos. Os mercenários ainda começaram a avançar em direção a Moscou. O presidente Vladimir Putin chamou isso de um ato de traição que seria respondido com firmeza.

A revolta terminou com um acordo pelo qual o govenro russo afirmou que, para evitar derramamento de sangue, Prigozhin e alguns de seus combatentes deveriam partir para Belarus, e ele não seria processado por rebelião armada.

(Fonte: g1)



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