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Auxílio emergencial escancarou desigualdades no Brasil, diz economista

09 de setembro de 2020

Para Eduardo Moreira, auxílio é uma medida emergencial necessária, mas não deve ser levado como meta". Economista participou de live do Brasil Econômico terça-feira (8)

Auxílio emergencial escancarou desigualdades no Brasil, diz economistaEconomista Eduardo Moreira durante live do Brasil Econômico – Foto: Reprodução/YouTube

"O auxílio é uma medida emergencial necessária, mas não deve ser levada como meta" . Avaliação do economista Eduardo Moreira ao comentar sobre o impacto da pandemia sobre a economia e as possíveis saídas para a crise imposta pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).

Moreira foi o entrevistado terça-feira (8) no projeto Brasil Econômico Ao Vivo, que conta com lives semanais. E ressaltou que, para que o auxílio fosse mantido, além de uma mudança na estrutura tributária do país, seria necessária uma organização visando o gasto do valor distribuído somente na economia formal. Pois assim, observou o economista, o dinheiro voltaria a reabastecer o Estado.

Eduardo Moreira é empresário, engenheiro, palestrante, escritor, dramaturgo, apresentador e ex-banqueiro de investimentos. Formado em Engenharia de Produção pela PUC do Rio de Janeiro e aluno de intercâmbio na Universidade da Califórnia em San Diego, onde estudou economia, ele trabalhou no Banco Pactual até 2009, onde foi sócio responsável pela área de Tesouraria para América Latina.

"Base industrial sólida"

Durante a live, falou, ainda, a respeito do que ele considera ser " insensível, quase que oportunista " dizer que com a crise surgem novas oportunidades". Na opinião do empresário, o que acontece é que "a crise gera problemas, e novas empresas surgem para vender a solução para esses problemas".

Eduardo também discutiu sobre a importância da base industrial para o país: "no Brasil, três quartos da economia é de serviços e não de indústria. Mas uma base industrial sólida é importante, pois faz com que a riqueza pare dentro do Brasil, além de permitir com que tenhamos tecnologia dentro de 'casa'".

Valedoitaúnas/Informações iG



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