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Após Guedes prometer botijão de gás mais barato, Ministério diz que não pode reduzir preço

20 de janeiro de 2021

'Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar pela metade do preço', disse ministro em 2019

Após Guedes prometer botijão de gás mais barato, Ministério diz que não pode reduzir preçoMinistro da Economia, Paulo Guedes – Foto: Agência O Globo

Quase dois anos após Paulo Guedes prometer uma forte queda no preço do botijão de gás, o valor subiu e o Ministério da Economia afirmou que não pode tomar medidas para reduzi-lo.

“Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar pela metade do preço à casa do trabalhador brasileiro", disse Paulo Guedes em abril de 2019.

A tendência observada, porém, foi de aumento. Na época da declaração de Guedes, um botijão de 13 kg custava, em média, R$ 69. Atualmente, o preço é R$ 75, segundo a ANP.

No último dia 6, a Petrobras anunciou um reajuste de 6% no preço do gás de cozinha para as distribuidoras. Foi a 11ª alta nos últimos nove meses.

Neste mês o Ministério da Economia afirmou que a pasta não tem poder sobre o tema.

O ministério declarou que os preços do gás de cozinha "são livres desde 31 de dezembro e não seria adequado adotar medidas intervencionistas para redução de preços".

A pasta disse ainda que o Novo Mercado de Gás pretende baratear o preço da energia – o que incluiria o gás de cozinha – e que há outras medidas para melhorar o ambiente de negócios de todos os setores, mas que as medidas ainda estão em "implementação e ainda não houve mudança significativa na estrutura do mercado nacional de derivados".

O ministério não deu qualquer previsão de quando as medidas começarão a surtir efeito. O posicionamento foi repassado pelo ministério por meio da Lei de Acesso à Informação, em pedido apresentado pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP)

Valedoitaúnas/Informações ÉPOCA



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