Após explosão de fábrica Ceará recebe oxigênio de outros estados
25 de abril de 2021Acidente atingiu a unidade de abastecimento de cilindros que são distribuídos aos hospitais que atendem paciente com covid-19
Fábrica explode e Ceará receberá cilindros de oxigênio de outros estados – Foto: Mateus Dantas/Estadão Conteúdo
O estado do Ceará receberá oxigênio de outros estados após uma fábrica da White Martins explodir, em Fortaleza, no sábado (24). A unidade fazia o abastecimento de cilindros distribuídos aos hospitais do estado que atendem pacientes com covid-19.
"Estamos trazendo cilindros de outros estados e intensificando a substituição de estocagem de oxigênio na forma gasosa pela forma líquida nos estabelecimentos assistenciais de saúde", disse a empresa em nota.
O acidente que assustou moradores da capital cearense não comprometeu a produção de oxigênio, segundo informações da White Martins, apesar de imagens mostrarem uma grande área completamente destruída.
Área da unidade da White Martins em Fortaleza, no Ceará, que explodiu – Foto: Jarbas Oliveira/Estadão Conteúdo
Dos três feridos confirmados após a explosão, dois seguem hospitalizados em observação, mas com quadro estável. Não houve relato de mortes em decorrência do acidente.
Diversas casas nas ruas próximas à fábrica tiveram portões, janelas e até o forro do teto danificados com a força da explosão. Segundo a White Martins, todos os atingidos terão os prejuízos ressarcidos e um canal exclusivo foi criado para receber essas solicitações dos moradores, o número é 0800 709 9000.
Moradores das ruas próximas à fábrica tiveram suas casas danificadas com a explosão – Foto: Mateus Dantas/Estadão Conteúdo
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pelas autoridades e também por uma empresa especializada contratada pela White Martins. Técnicos da empresa estão fazendo uma avaliação das condições necessárias para que as operações da fábrica possam ser retomadas com segurança o mais breve possível.
Procurada, a secretária de saúde do Ceará para comentar sobre o estoque de oxigênio nos hospitais do estado, mas não obteve uma resposta até a publicação desta matéria.
Valedoitaúnas/Informações R7