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Após cirurgia nos EUA, bebê com doença rara consegue andar sozinho e até correr

26 de julho de 2020

Família fez uma campanha nas redes sociais e arrecadou mais de R$ 700 mil para o tratamento. Pai brinca que terá de mudar nome da ação para 'Correndo com Paulo Vitor'

Após cirurgia nos EUA, bebê com doença rara consegue andar sozinho e até correrBebê que nasceu com malformação nos pés consegue andar e até correr depois de cirurgia – Foto: Reprodução

Depois de passar por uma cirurgia nos Estados Unidos, o bebê Paulo Vitor, de 2 anos, que nasceu com uma malformação óssea nas pernas, agora consegue andar por conta própria e até correr, em Goiânia. A família, que fez uma campanha nas redes sociais e arrecadou mais de R$ 700 mil para o tratamento, comemora.

"Agora ele é uma criança bastante sapequinha, esperta, feliz. Ele tá cada dia mais achando seus limites, conhecendo seu mundo. Temos que ficar correndo atrás dele agora", diz o pai Vitor Resende.

As mudanças na rotina de Paulo Vitor já são tantas que o pai do bebê já até pensa em mudar o nome da campanha que a família lançou nas redes sociais.

"Antes a campanha era 'Caminhando com Paulo Vitor', agora acho que temos que mudar para 'Correndo com Paulo Vitor", brinca.

Após cirurgia nos EUA, bebê com doença rara consegue andar sozinho e até correrApós cirurgia nos EUA, bebê com doença rara consegue andar sozinho e até correr, em Goiânia – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Emocionada, a mãe do bebê, Sandra Pantaleão, conta que nunca deixou de acreditar que o filho conseguiria andar.

"Se você acredita em um sonho e ele parece que é impossível, agarra na sua fé, corra atrás, que Deus abençoa e a gente conquista aquilo que a gente quer para a nossa vida", afirma.

Malformação e tratamento

Paulo Vitor nasceu com hemimelia fibular bilateral, descoberta na 24ª semana de gravidez. A malformação consiste na ausência da fíbula, um osso longo e fino da perna, que é responsável pela estabilidade, postura e caminhada correta. Sem o osso, a capacidade de andar fica comprometida.

Ao longo dos meses, a família de Paulo Vitor lutou contra o tempo para conseguir arrecadar o valor do tratamento, orçado em R$ 650 mil. Por meio de campanhas nas redes sociais, os pais dele conseguiram a quantia necessária para a cirurgia, que só poderia ser feita quando ele já tivesse completado 1 ano de idade.

"Fizemos três eventos grandes para conseguir ajuda, além dos eventos dentro das universidades, bazares", relata Sandra.

Após cirurgia nos EUA, bebê com doença rara consegue andar sozinho e até correrBebê que fez cirurgia nos EUA consegue andar e até correr, em Goiânia – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Depois que a cirurgia foi feita, a família não imagina que enfrentaria outra dificuldade. É que a criança precisaria passar por uma nova avaliação, em junho deste ano, nos Estados Unidos. Porém, por conta da pandemia de coronavírus, o país proibiu a entrada de viajantes vindos do Brasil.

"Nós falamos com o Itamaraty, que falou com a embaixada lá e nós conseguimos um visto especial e pudemos embarcar", conta Vitor.

Agora, depois de retirado os extensores que alongaram em 5 cm cada perninha da criança, exatamente o tamanho que ele precisava, Paulo Vitor se recupera em Goiânia, onde passará por fisioterapia, com conclusão do tratamento em janeiro de 2021, quando uma nova consulta nos EUA deve ser feita.

"Deus vai trazendo pessoas para nossa vida como vocês da TV Anhanguera que nos ajudaram tanto. Então a mensagem que a gente deixa é: tenha fé e tenha ação", afirma o pai.

Após cirurgia nos EUA, bebê com doença rara consegue andar sozinho e até correrBebê que fez cirurgia nos EUA consegue andar e até correr, em Goiânia – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Valedoitaúnas/Informações G1



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