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Ampliação do Auxílio Brasil depende da cooperação dos Poderes, diz Guedes

27 de setembro de 2021

O ministro destacou que a PEC dos precatórios e a reforma do IR são fundamentais para a ampliação do Bolsa Família

Ampliação do Auxílio Brasil depende da cooperação dos Poderes, diz GuedesReforço do Auxílio Brasil depende de cooperação entre Poderes – Reprodução/ACidade ON

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda (27), que para que seja possível a expansão do Bolsa Família, novo Auxílio Brasil, batizado pelo governo Jair Bolsonaro, é necessária a cooperação dos Poderes. Guedes destacou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios abre espaço fiscal no Orçamento e a reforma do Imposto de Renda (IR) assegura a fonte de recursos para a ampliação do programa social. “São duas medidas complementares”, frisou.

Ele completou: “Nós precisamos do Congresso e precisamos posteriormente de uma interpretação do Supremo”, considerou ao participar de evento no Palácio do Planalto.

Crescimento da economia

Em seu pronunciamento, Paulo Guedes reforçou que a perspectiva de crescimento para o país neste ano é de 5,3% a 5,4%. Oficialmente, o Ministério da Economia prevê uma alta de 5,3% para o PIB em 2021.

Segundo ele, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, deverá anunciar em breve que foram criados 3 milhões de empregos no Brasil desde o “fundo do poço” causado pela crise com o coronavírus. Ainda, Guedes solicitou que o Senado reconsidere projetos para geração de mais postos de trabalho. A Medida Provisória 1045, que prevê mudanças nas regras trabalhistas, foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas rejeitada no Senado.

“Iríamos criar mais 2 milhões de empregos com a MP 1045 que foi para lá, estendendo a mão para os invisíveis. E essa mão foi negada”, afirmou ele sobre a proposta.

Governo Bolsonaro

Guedes afirmou que o Brasil é “elogiado lá fora enquanto é apedrejado internamente, e que Bolsonaro sempre joga dentro das quatro linhas, mas é atacado e acusado”. Isso, após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter publicado um relatório sobre o Brasil dizendo que o desempenho econômico do país tem sido melhor que o esperado. “Há um script escrito para colocá-lo no papel de golpista e ele se recusa a fazer esse papel. Ele é um democrata, ele é um produto legítimo da democracia”, falou.

Bolsonaro, que nas manifestações de 7 de setembro chegou a xingar um membro do STF, ameaçando não cumprir decisões da corte, deu entrevista recentemente à revista Veja garantindo que a chance de dar um golpe de Estado é “zero”.

Valedoitaúnas (iG)



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