Água com gás pode ser uma boa alternativa para variar o cardápio, mas é preciso ter cuidado para não exagerar

Foto: Getty Images

Com ou sem gás? A pergunta feita em todos os restaurantes faz parecer que a água com gás é uma equivalente da bebida natural, mas isso não é verdade.

Existem dois tipos de água com gás: a naturalmente gaseificada, que costuma ser mais cara, e a versão artificial da bebida, que passa por um processo de inclusão de gás carbônico que pode alterar seu equilíbrio. Em ambos os casos, a água mineral gaseificada é hidratante e possui os mesmos micronutrientes da natural.

O nutricionista Alessandro Mascarenhas, docente do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera de Divinópolis (MG), esclarece que a água com gás é saudável, mas é preciso ter cuidado ao comparar as duas bebidas.

“A água com gás é ótima e muito saudável, mas são adicionados componentes não adequados para a fisiologia do nosso trato gastrointestinal. Bebendo com moderação, não há problema, mas é preciso evitar o consumo diário ou demasiado frequente”, explica o profissional.

A água mineral com gás tem micronutrientes variáveis a depender da composição da fonte de onde foi retirada, considerando a região, tipo de vegetação dos arredores e até mesmo o seu processo de obtenção e ou extração. Sais, compostos de enxofre e gases estão entre as substâncias que podem estar dissolvidas nas águas.

Benefícios da ingestão de água com gás

Embora de modo geral seja menos vantajosa ao organismo que a água natural, especialmente para pessoas que possuem gastrite ou problemas gástricos, a água com gás pode contribuir com o processo de emagrecimento por dar uma maior sensação de saciedade.

Além do gás carbônico que ajuda a dar uma sutil sensação de “preenchimento” do estômago, a água com gás costuma ser usada para substituir a ingestão de bebidas que são mais calóricas, como os refrigerantes e as bebidas alcoólicas, o que sempre é recomendado.

Mascarenhas também destaca que uma vantagem da água mineral gasosa é facilitar o trânsito do bolo alimentar do estômago para o intestino, devido aos movimentos do próprio gás. Entretanto, ele destaca que o ideal é fazer uma boa mastigação dos alimentos para triturá-los melhor antes de engoli-los.

(Fonte: Metrópoles)