Agravamento da pandemia faz Volkswagen suspender produção no Brasil
19 de março de 2021Medida durará por 12 dias, de 24 de março até 4 de abril, com o objetivo de assegurar a saúde dos empregados das fábricas
Empregados da área administrativa trabalhão em regime remoto – Foto: Volkswagen Divulgação
A Volkswagen do Brasil informou nesta sexta-feira (19) que irá suspender a produção de todas as suas unidades no País pelo período de 12 dias, devido à piora nacional generalizada da pandemia do novo coronavírus nas últimas semanas. A medida começará a valer a partir do dia 24 de março, até 4 de abril, com o objetivo de assegurar a saúde dos empregados das fábricas.
Dessa forma as atividades pararão nas cinco fábricas da empresa no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR).
"Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais", disse a empresa, em comunicado.
Ainda de acordo com a Volkswagen, os empregados da área administrativa atuarão em trabalho remoto, após acordo com os sindicatos locais.
De acordo com os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados nesta terça-feira (16), das 27 unidades federativas, 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%, sendo 15 com taxas iguais ou superiores a 90%. Em relação às capitais, 25 das 27 estão com taxas iguais ou superiores a 80%, sendo 19 delas superiores a 90%.
Em outra nota técnica, divulgada na quinta-feira (18), a fundação alertou que quinze dos 27 unidades federativas (estados e DF) apresentam sinal de crescimento de número de casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) e de Covid-19.
Apenas dois estados apresentam tendência de queda: Amazonas e Pará, sendo que mesmo esses estados têm macrorregiões com sinal de crescimento da pandemia.
Valedoitaúnas/Informações R7