Acusado de matar menina Tayna é morto dentro de presídio, no ES
21 de junho de 2020Ademir Lucio Ferreira Araújo foi morto dentro da Penitenciária Estadual de Vila Velha 5. Ele era acusado de sequestrar, violentar e matar a menina Thayná Andressa de Jesus Prado em outubro de 2017, além de outros crimes
Ademir Lúcio Ferreira foi preso pelo sequestro da menina Thayná – Foto: Reprodução/TV Gazeta
Preso desde novembro de 2017 sob a acusação de sequestrar, violentar e matar a menina Thayná Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, Ademir Lucio Ferreira de Araújo foi assassinado na noite deste sábado (21) com um golpe conhecido como mata leão dentro da Penitenciária Estadual de Vila Velha 5, mais conhecida como o presídio de Xuri, na Grande Vitória.
De acordo com a Polícia Civil, um interno de 28 anos foi conduzido ao plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e assumiu a autoria do crime. Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana.
No entanto, a motivação do crime ainda está sendo investigada. A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) abrirá uma sindicância para apurar o caso.
A menina Thayná, de 12 anos, desapareceu no dia 17 de outubro de 2017, após ser filmada entrando em um carro no bairro Universal, em Viana, na Grande Vitória. Ela era moradora do bairro Ipanema, mas naquele dia percorria a região em busca de caixas de papelão, para ajudar a mãe a fazer uma mudança.
Tayna desapareceu após entrar em carro do suspeito
A ossada da menina foi encontrada em um brejo, no dia 10 de novembro e sua morte gerou uma grande comoção em todo o estado. Thayná faria 15 anos em 30 de julho deste ano.
A investigação da Polícia Civil aponta que foi Ademir Lúcio Ferreira de Araújo como o autor do crime. Era ele quem dirigia o veículo no qual a criança foi raptada. A prisão do acusado foi decretada em 13 de novembro daquele mesmo ano.
Mas Ademir também estava preso pelo estupro de uma menina de 11 anos no mesmo bairro em que Thayná desapareceu. Segundo a Polícia Civil do Espírito Santo, nos dois casos, o homem agiu da mesma forma. Neste caso, a vítima não morreu, mas precisou ser hospitalizada.
Segundo a Sejus, além dos crimes de estupro de vulnerável e de homicídio qualificado, Ademir também respondia a processos por roubo e estelionato.
Valedoitaúnas/Informações G1