À frente da Petrobras (PETR4), general deve encerrar home office e calibrar política de preços
14 de abril de 2021Bolsonaro criticou abertamente o modelo de trabalho
Foto: Divulgação
Nas reuniões prévias que tem feito com diretores e gestores da Petrobras (PETR4), o general Silva e Luna, que será escolhido oficialmente hoje (14) para o comando da estatal, tem indicado que fará em breve uma alteração de caráter administrativo-sanitário bem ao gosto de Jair Bolsonaro: vai antecipar a volta ao trabalho presencial.
De acordo com Lauro Jardim, de O Globo, o home-office na Petrobras vale até junho, mas já era consenso na atual diretoria que seria estendido até dezembro.
No fim de fevereiro, logo depois de indicar Silva e Luna para a Petrobras, Bolsonaro criticou abertamente o home-office na Petrobras: “o atual presidente da Petrobrás está há 11 meses de casa, sem trabalhar. Trabalha de forma remota. O chefe tem que estar na frente, bem como seus diretores. Isso para mim é inadmissível. Descobri isso faz poucas semanas”.
Petrobras
Outro movimento esperado pelo mercado financeiro quanto à Luna comandando a estatal é acerca de uma calibragem na política de preço de combustíveis.
Presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-DF), Cesar Bergo diz acreditar que a política de preços dos combustíveis deve mudar para o que era antes de Castello Branco (ex-presidente da estatal). Ou seja, as oscilações não serão sentidas imediatamente. A metodologia de cálculo deverá considerar o médio prazo.
O mercado ficou de olho na reunião do Conselho de Administração da Petrobras, na segunda-feira, para aprovar a indicação do nome do general Joaquim Silva e Luna, pelo presidente Jair Bolsonaro, para o comando da estatal.
Mas a simples aprovação pouco significa, de acordo com os analistas. O futuro da governança, dentro dos padrões internacionais, é que vai indicar se a empresa estará, de fato, em um porto seguro.
Valedoitaúnas/Informações 1 Bilhão